Saiu, do baú de memórias, este artigo, publicado no jornal "o diário", de 5/9/86, que continua muito actual.
Lino Teixeira, engenheiro silvicultor, que os meus seguidores conhecem como meu tio, alerta os poderes públicos pela necessidade de formação daqueles que combatem os incêndios florestais.
Esta, tem sido a sina do nosso país, os governantes a cederam aos lobies estabelecidos. Neste caso o dos bombeiros, desdenhando o parecer dos seus técnicos. Como se lê no texto: "... 1978, altura em que, mercê de um acordo firmado entre representantes do MAI, do MAP e dos bombeiros, se entendeu que todas as responsabilidades deveriam recair inteiras sobre as corporações de bombeiros locais, ....Aos técnicos e restante pessoal florestal ficou cometido somente a detecção dos sinistros, mesmo para as matas do Estado". E, assim se deitou para o lixo, anos e anos de experiência de combate aos incêndios florestais.
E termina o artigo, com este período: " Os bombeiros que morreram em Águeda e em Armamar e os que ainda poderão vir a morrer não se sabe quando nem onde, são vitimas da incompetência dos que a alto nível dirigem a luta contra os incêndios florestais em Portugal.
Acrescento e quanto dinheiro esbanjado em meios aéreos, com o resultado que infelizmente conhecemos todos os anos. Depois digam que o Estado não é bom gestor.
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