quinta-feira, 5 de maio de 2011



QUANDO HÁ UM MORTO HÁ UM CADAVER


Li ontem o artigo de João Paulo Guerra, no Diário Económico em que lembrava o filme “Manobras na Casa Branca”, titulo em português e com um elenco de luxo: Robert de Niro e Dustin Hoffman.

O filme contava a história de um presidente norte-americano com a reeleição ameaçada, problema que o staff ultrapassava inventando e produzindo, à boa maneira de Hollywood, uma guerra.

Os artigos sobre a morte de Bin Laden e a explosão de alegria na América surgem em muitos blogues e sites da net.

O artigo do escritor americano David Ray Griffin, professor emérito de filosofia da religião e teologia, publicado em 2009, no Global Reserch, é mais um deles.

Neste texto afirma que Bin Laden morreu de insuficiência renal há mais de 10 anos e que todas as mensagens em vídeo e áudio são falsas e manipuladas, ao igual que a libertação do soldado Jessica Lynch em 2003 no Iraque, elaboradas pelos mesmos guionistas do Pentágono e da Casa Branca.

No seu livro “ Osama Bin Laden: Morto ou Vivo?”, afirma que a administração Obama retoma a questão, lançada e abandonada por Bush, “quero Osama Bin Laden morto ou vivo”, apesar da responsabilidade deste terrorista no 11/9 continuar muito nebulosa, a sua perseguição e a informação do seu esconderijo ser algures na fronteira entre o Afeganistão com o Paquistão justificou a extensão da actividade militar dos Estados Unidos ao Paquistão.

O escritor segue mais adiante no seu artigo com provas objectivas e testemunhais de que Bin Laden morreu em fins de 2001

Para quem queira saber mais consulte o livro acima citado.

Vou apenas referir dois argumentos:

• O ex agente Angel Codevilla publicou em Março de 2009 um artigo no American Spectator intitulado “Osama Bin Elvis”. A explicação do titulo é que sete anos após a última aparição comprovada de Bin Laden havia mais provas de Elvis estar entre nós do que a dele.

• As provas de vida com gravações áudio e vídeo também não são convincentes. Hoje com a actual tecnologia é possível realizar estas gravações.

O vídeo mais falso foi o que apareceu em 2007 em que Bin Laden aparecia com uma barba completamente negra o que levou a que este vídeo se chamam-se o “terrorista da barba negra”. Apesar dos peritos com ar sério afirmarem que ele podia ter pintado a barba ou pôr uma falsa.

Mesmo que toda a operação seja verdade e o doente e debilitado Bin Laden estivesse vivo nada justifica esta operação à Rambo do exército americano num país estrangeiro, o Paquistão.

Imaginem, como refere Elaine Tavares, no seu blogue palavras insurgentes, que um comando cubano entrasse em Miami e matasse o terrorista Posada Carriles, responsável pela explosão de várias bombas em hotéis cubanos e pelo abate de um avião que matou 73 pessoas.

O barulho dos midia seria ensurdecedor.

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