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FASTFOOD
A alegria da pobreza
Está nesta grande riqueza
De dar, e ficar contente
(Canção:” Uma Casa Portuguesa” )
O Bastonário da Ordem dos Médicos lançou um repto ao governo de taxar a comida fast food e esse dinheiro reverter para o Serviço Nacional de Saúde.
Toda a comunidade científica está de acordo que este tipo de comida assim como os refrigerantes açucarados ou mesmo com edulcorantes são prejudiciais à saúde, sendo uma das causas de obesidade, hipertensão e diabetes.
Fiquei espantado com a atitude dos media e imagine-se mesmo da DECO (defesa de consumidor), em combater esta proposta. Um dos argumentos mais aberrantes foi que com a crise, este “lixo alimentar” é barato e assim acessível aos pobres e desempregados.
O Plano de Emergência Social proposto pelo Governo irá dar aos três milhões de pobres 11 euros por semana, o que dá a possibilidade de comer nos McDonald’s.
A caridade em Portugal continua a seguir os versos da canção nacional “Uma Casa Portuguesa” para os pobres: Lixo alimentar, alimentos fora de prazo, restos de restaurantes, etc…Damos o que podemos e ficamos contentes.
Lembram-se do Ministro da Agricultura António Barreto vir propor às famílias que aproveitem os restos da comida (perdendo em cada cozinhado o seu valor nutritivo)
Pobre país com tais governantes….
Ouvi algumas dúvidas sobre o que é o fastfood : a indústria alimentar inventou a gordura trans que se por um lado deixa os alimentos mais saborosos por outro lado entope os vasos sanguíneos provocando o acidente vascular cerebral – doença responsável por mais de 25 000 internamentos hospitalares em Portugal.
Este problema de saúde pública merece ser equacionado e não se pode por uma nota negativa às declarações do Bastonário da OM como foi feito por alguns jornais.
O que se passa lá fora? A Dinamarca e a Suíça resolveram proibir e considerar a gordura trans uma substância ilegal nos seus países. Nos Estados Unidos, as cidades de Nova York, Filadelfia e Seattle já proíbem, também o uso deste tipo de gordura.
Já agora a talho de foice porque não proibir a introdução de bonecos nos pacotes de batatas fritas com o fim de aliciarem os mais pequenos a tornarem-se consumidores.
“ Mas as crianças Senhor porque lhes dais tanta dor”
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