quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

ACIDENTES EVITAVEIS









Toque para o intervalo das aulas, um grupo de jovens dirige-se rápido para o recreio aproveitando esta hora livre para um jogo de futebol.
Formam-se rapidamente duas equipas. Apito, inicio do jogo, remate potente à trave da baliza que estremece. É um jovem promissor provavelmente um segundo Ronaldo. Novo remate Goooolo !! Salta, pendura-se na trave superior da baliza, numa manifestação de alegria pelo excelente golo marcado. A baliza caí e esmaga-o. Morre passados dois dias no Hospital.

Até quando iremos assistir a estes acontecimentos e às desculpas esfarrapadas dos responsáveis dos recintos desportivos: “ A baliza estava fixa mas os miúdos retiraram os fixadores etc..

Este ano já foram relatados 2 casos de acidentes com balizas em que um levou à morte de uma criança.

Um estudo, realizado em 2002 pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil (ASPI), sobre segurança de balizas em recintos escolares e recreativos, alertava as autoridades para várias deficiências. Balizas soltas, má fixação ao solo, falta de manutenção entre outras.

Neste estudo  foram realizados testes de estabilidade prescritos a nível Europeu* a que Portugal está sujeito. Este teste consiste em submeter a baliza, depois de fixada, a uma força horizontal de 100Kg, sendo a baliza aprovada se a suportar durante 1 minuto sem tombar ou arrastar.

A baliza do recinto desportivo que provocou esta ultima morte de uma criança de 12 anos na região centro terá sido submetida a este teste? Duvido

Mas as autoridades são obrigadas a esclarecer. A culpa não pode sempre morrer solteira.
*EN 749

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