quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ciencia e religião


 Richard Dawkins e o arcebispo de Canterbury



CIÊNCIA E RELIGIÃO 
O dualismo ciência e religião, a procura da verdade pela demonstração e a mesma procura pela fé, estiveram novamente em discussão.
Cento e cinquenta anos depois do confronto entre Thomas Henry Huxley, colega e amigo de Darwin, e o Bispo Samuel Wilbeforce, coloca frente a frente o zoólogo ateu Richard Dawkins e o arcebispo de Canterbury Rowan Williams. Este debate televisivo teve como palco o teatro Sheldonian da Universidade de Oxford e como publico dezenas de milhares de internautas que puderam seguir e participar neste debate. O debate foi mais morno que o dos seus predecessores, quando discutiram sobre o que então era conhecido pela “teoria do macaco”.
Este tema sempre presente, mesmo no século XXI, levou Richard Dawkins a argumentar que “ Invocar Deus como o criador do Universo vai contra toda a lógica científica. Tudo surgiu do nada”. Nunca existiu um primeiro homem, tudo se deveu a uma transformação gradual”. “Vivemos num mundo aonde se passam coisas terríveis, que é precisamente toda a tragédia que caberia esperar de um universo governado ao acaso”.
O arcebispo retorquiu:”Os autores da Bíblia não sabiam nada da física do século XXI e simplesmente transmitiram as mensagens e os valores fundamentais que Deus queria que transmitissem” entre outros argumentos disse que “ a teoria das espécies de Charles Darwin não nos ajuda a explicar e a compreender a consciência humana” 
Talvez a genética e o desenvolvimento das neurociências possam levar-nos a responder a esta questão. 
Este debate tem sido tema na imprensa inglesa e norte americana. Richard Dawkins é considerado para muitas pessoas o ateu mais famoso do Mundo e surpreendeu com a afirmação que não poderia ter a certeza a cem por cento que Deus não existia, isto seguindo sempre um raciocino cientifico.
Como cientista, ele acreditava que as probabilidades de existir um criador sobrenatural “seriam muito, muito baixas”. Perante esta sua afirmação os jornais britânicos disseram que ele não era ateu mas sim agnóstico, o que foi reiterado pelo moderador do debate, o filosofo Anthony Kenny.
Curioso ler as reacções dos internautas na defesa da existência de Deus.




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