segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

SIDA: O QUE SE PASSA NO MUNDO?

O Primeiro de Dezembro tornou-se uma data célebre, não só pela restauração da Pátria em 1640, que agora o nosso governo quer fazer esquecer, mas também por ser neste dia que se têm realizado as conferências mundiais sobre a SIDA.
Todos os anos assistimos à publicação de estatísticas e números de todo o género e 2012 não é excepção.
Alguns progressos foram feitos e isto à custa de uma forte diminuição do preço das terapêuticas. Finalmente depois de uma luta de certos países e ONG's as multinacionais cederam.
Hoje um tratamento com medicamentos de primeira linha, durante um ano, custa menos de 100 dólares enquanto que no ano 2000 era de 10 000.
Assim, no ano corrente, o Fundo Mundial contra a SIDA permitiu a mais 900.000 pessoas de beneficiarem de uma terapia de antiretrovirais. 4.7 milhões recebem um tratamento, numero impensável há menos de cinco anos e finalmente chega aos países mais pobres, no Zâmbia 80% dos infectados recebem tratamento, assim como no Ruanda, na Namíbia na Suazilândia ou no Cambodja.

Mas nem tudo são rosas no mundo da SIDA.
Na Europa o aumento do numero de novos casos foi detectado pela OMS( Organização Mundial da Saúde), com realce para a parte oriental do continente.
Esta região concentra a maior parte dos casos infectados registados em 2012 ( e ainda falta Dezembro) que se elevaram a um total de 121000 dos quais 28000 na União Europeia ( a Rússia ainda não transmitiu os seus dados).
Alerta deve ser feita em que nesta parte da Europa só um doente em quatro recebe o tratamento retroviral, sendo uma das taxas mais baixas do mundo.
Os especialistas estão preocupados com esta situação e estabelecem uma relação com a crise económica.
Na Grécia o numero de toxicodependentes contaminados nos últimos dois anos é dez vezes maior. A campanha portuguesa da troca de seringas nas farmácias tem sido lisonjeada por todos, esperemos que continue sem per calces.
Nos países mais ricos é o deficit de despistagem que preocupa os responsáveis.





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