terça-feira, 13 de março de 2012

Ainda o 8 de Março

A " Marche Mondiale des Femmes " publicou,no dia 8 de Março de 2012, um manifesto/declaração.
Para quem quiser conhecer todo o seu conteúdo vá à pagina da Internet - http://www.marchemondialedesfemmes.org/ .O texto encontra-se  também em inglês e castelhano.

Para quem não tenha tempo ou paciência para uma leitura completa, aqui vão algumas linhas que seleccionei.

Ce 8 mars, nous, les femmes de la Marche Mondiale des Femmes, continuons à marcher, à resister et à construire um monde pour nous, les autres, les peuples, les être vivants et la nature. Ces actions affrontent toujours les revers du paradigme mortel du capitalisme - avec des fausses solutions aux crises- et d'une idéologie fondamentaliste conservatrice.

Nós solidarizamos-nos com as mulheres em luta na Europa, especialmente da Grécia, mas também de Portugal, Galiza, Espanha, Itália e Macedónia, que se organizam para resistir à ofensiva neoliberal e retrograda promovida pelas instituições financeiras e politicas e pelos seus próprios governos, que estão ao serviço dos interesses das companhias multinacionais Nós solidarizamos-nos também com todas as mulheres do sul que enfrentam a fome, o empobrecimento, a escravatura no trabalho e a violência, mas que continuam a resistir. (TRADUÇÃO LIVRE)

Nous nous solidarisons avec les femmes et les peuples en résistance et en lutte de tous les territoires qui sont en guerre, sous le contrôle militaire ou qui risquent de l´être, ou qui subissent l'impacte néfaste d'une présence militaire étrangère. Malgré tout cela, nous, les femmes, continuons à defendre nos territoires, nos corps et notre terre de l'exploitation des armées régulières e irrégulières, étatiques ou privées.

Mais adiante na declaração denunciam a estratégia dos media globalizados, que procuram a revitalizar os dogmas e os valores conservadores que colocam em perigo as conquistas das mulheres no mundo. Alertam para a ameaça da auto determinação reprodutiva nos países onde se já tinha conquistado. Como exemplo: Portugal e Espanha onde os grupos "pró vida" tentam reverter os processos e os cortes nos orçamentos hospitalares visando os serviços de interrupção voluntária da gravidez.

O documento termina com um apelo à articulação "de nos mouvements et à l'allaince avec les autres mouvements, puisque c'est la seule forme de construire um monde libre"

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