quinta-feira, 10 de junho de 2010

Homenagem a Abílio Mendes


No dia 5 de Junho de 2010, foi inaugurada a Rua Abílio Mendes por decisão da comissão de toponomia da Câmara Municipal de Lisboa. O descerramento da placa esteve a cargo da vereadora da Cutura, Drª Catarina Vaz Pinto que acompanhada dos filhos, Jaime Mendes e Carlos Mendes, retiraram a bandeira que cobria a placa, ao toque do hino da Maria da Fonte da Câmara Municipal de Lisboa

A rua fica situada no Alto dos Moinhos, na freguesia de São Domingos de Benfica e passa a ter o nome da rua do Hospital dos Lusíadas. Ironia do destino de um homem a quem foi proibida a carreira hospitalar.
A evocação da figura do homenageado ficou a cargo do Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano, Dr António Justino Ribeiro, do diplomata e escritor, Dr. Fernandes Fafe, do filho, Jaime Teixeira Mendes e da vereadora para a Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Drª Catarina Vaz Pinto

Seguiu-se um cocktail, gentilmente oferecido pelo Conselho de Administração do Hospital dos Lusiadas, e de um convivio no auditório.

O neto, Francisco Mendes, apresentou a sessão, onde foram lidas cartas de amigos do Abílio Mendes que não conseguiram comparecer. O Dr. Ferraz de Abreu usou da palavra lembrando a acção do homenageado nos serviços médico-sociais, primeiro da Companhia Nacional de Electricidade, mais tarde EDP, seguido do Dr. Pedro Grilo, amigo e antigo cliente do consultório.

Seguiu-se um momento cultural com Jazzafari, com a interpretação do outro neto João, que cantou um bolero, um momemto de poesia por Joaquim Pessoa terminando com uma intervenção do filho Carlos Mendes cantando, o menino do bairro negro de Zeca Afonso.


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4 comentários:

  1. Mais ainda pelo facto de lhe ter sido proibida uma função hospitalar é importante e compensador agora ser possivel este acto.Já soube que foi uma sessão comevedora e ao mesmo tempo muito confratenizadora. Parabéns! Isabel

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  2. O Dr Abilio Mendes foi pediatra do meu irmão e mais tarde do meu filho mais velho. A este ultimo dignosticou apenas com a sua intuição uma doença grave da qual o curou. Era um ser humano extraordinario, que bela e merecida homenagem. Só tenho pena de não ter uma fotografia dele, para pôr no album de criança do meu filho.

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  3. Também queria muito, uma foto do grande Dr Abílio Mendes, meu pediatra dos anos cinquenta, sem ele não seria hoje, com 56 anos, a pessoa saudável que sou. O seu nome faz parte da minha infância e tudo aquilo que ele disse acerca do meu futuro ( em termos médicos) se realizou, estou-lhe imensamente grato. Onde quer que esteja.... bem haja.

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  4. Que saudades Dr. Abílio Mendes. Há já tantos anos que a minha filha deixou de o consultar, mas cada vez me faz mais falta. Tenho a certeze absoluta que se o Dr a pudesse consultar ela não se debatia há cerca de 4 anos com Anorexia Nervosa. Cada dia que passa choro a sua falta. Há, sem sombra de dúvida, Pediatras excecionais mas ela ia para lá da sua profissão.
    Leembro a boa disposição que ele mostrava quando antes de iniciar a consulta tinha ele de ser o doente, explicando com todo o carinho como funcionava o estétoscopio. Era único e neste momento que estou a viver lembro-mr dele a todo o momento.
    Eduarda

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