domingo, 13 de dezembro de 2009

O CAMINHO DE SALOMÃO

A razão da escolha deste título para o meu blog deve-se ao livro de Saramago “A viagem do elefante”. O que para quem não conheça não tem nada a ver com a figura bíblica que nem sequer há indícios arqueológicos que tenha existido e que ficou celebre pela sua sentença.
Salomão foi o nome dado a um elefante oferecido pelo rei D. João III e por sua mulher Catarina da Áustria ao arquiduque Maximiliano.
Este animal fez uma longa viagem de Lisboa até Viena de Áustria e o seu trajecto em Portugal foi, segundo Saramago, de Lisboa a Figueira de Castelo Rodrigo.
Quando tive que abandonar o meu país por motivos de perseguição política, em 1965, fiz também este trajecto, apenas com um pequeno desvio pelo Porto. Resumindo, o lugar da fronteira, em que dei o salto, foi Figueira de Castelo Rodrigo. Na época um pequeno lugar com algumas casas e uma praça central, que hoje se chama largo 25 de Abril.
Noutros posts contarei a minha odisseia sobre a passagem da fronteira de Portugal com Espanha e a viagem atribulada até Lausanne, sem comparação com as atribulações que o elefante enfrentou até Viena de Áustria.

Ao contrário dele o meu futuro foi mais feliz….

3 comentários:

  1. Fico Feliz por finalmente teres um Blog!
    Tens tanto para contar e tanto para nos ensinar!
    Obrigado por nos dares o prazer de ficarmos mais ricos culturalmente. É disto que o País precisa, CULTURA!
    OBRIGADO mais uma vez.
    Vou ser uma fiel seguidora!

    ResponderEliminar
  2. a tua vida tem sido um exemplo de dignidadede coerencia poderºas ter navegado ao sabor de ventos e mares so que o fizeste num barco onde foste timoneiro e onde eu mero aprendiz te olhava como quem olha os maiores. Nesse barco emorme do saber houve outro tambem grande como tu - o nosso farol - que nos indicava caminhos novos, como ler nas estrelas do conhecimento e do saber. Tive a sorte dos mais novos do aprendiz que teve a felicidade de vos ter por mestres s meus queridos irmãos de sangue. Obrigado Jaime obrigado Abilio

    ResponderEliminar
  3. Não pude deixar de me emocionar ao ler os artigos que colocaste do Tio Abílio e do Avô.
    Não herdei os teus dotes da escrita, mas não posso deixar de registar aqui o meu agradecimento e a minha alegria por finalmente passares a escrito o que sempre nos contaste e ensinaste para que um dia, mais tarde o meu filho possa conhecer estes momentos e também como a sua mãe partilhar esta imensa admiração pelo seu Avô Jaime. Obrigada

    ResponderEliminar